Somos

S O M O S O Q U A N T O E S T A M O S

Falar sobre liberdades talvez seja mesmo o centro de tudo que me move.

Vi a identidade do meu trabalho nascer.

Objetos que transitam entre o corpo e o ambiente. Que pode ser vestido ou contemplado. Essa fluidez sem obrigatoriedade de permanecer sendo apenas uma coisa é uma expressão do meu estado constantemente transitório.

Dando continuidade a pesquisa inspirada pelas técnicas dos trabalhos de pequena escala do Alexander Calder já trabalhadas na série ser-caminho, cresço sua escala e começo a trabalhar com objetos que transcendem o corpo e permanecem na casa. Desenvolvo novos objetos usando as mesmas práticas de recorte e torção manual, onde a articulação e encaixe acontecem de forma livre, sem o uso de soldas, apenas pelo movimento e limitação do metal.

Novos materiais chegam para dar forma. O dourado prevalece nas criações e o cimento vem através das minhas observações arquitetônicas mais uma vez. Experimentar - que já era uma curiosidade - passou a ser regra daqui em diante.